Mais de 70 líderes mundiais são esperados em funeral de Mandela

10/12/2013 09:47
Sul-africanos prestam homenagens na Praça Nelson Mandela, em Joanesburgo08.12.13 /AFP PHOTO/ MARCO LONGARI

Mais de 70 chefes de Estado e governo são esperados na África do Sul esta semana para comparecer aos eventos do funeral do ex-presidente Nelson Mandela, e a maioria deve participar de uma grande homenagem em Johanesburgo na terça-feira, disseram autoridades.

“O mundo inteiro está vindo para a África do Sul”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Clayson Monyela.

Depois da homenagem, que está sendo considerada uma das maiores reuniões de líderes globais na história recente, apenas alguns dignitários irão ao funeral de Estado de Mandela em seu vilarejo de origem, Qunu, em Cabo Oriental, acrescentou o porta-voz.

“Estamos tentando manter a cerimônia para a família”, disse Monyela à Talk Radio 702.

A presidente Dilma Rousseff viaja nesta segunda-feira (9) ao lado dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar os eventos do funeral de Mandela.

O ministro da Presidência, Collins Chabane, disse que alguns chefes de Estado já começaram a chegar à África do Sul.

— O fato de que os líderes internacionais vão viajar à África do Sul com tão pouca margem de tempo [desde a morte do ex-presidente na quinta-feira] reflete o lugar especial que o presidente Nelson Mandela ocupa nos corações das pessoas no mundo todo.

Organizações internacionais como a ONU, a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) também informaram sobre a presença de seus máximos representantes nos atos de homenagem.

Entre os líderes que confirmaram presença figuram os presidentes dos EUA, Barack Obama, e do México, Enrique Peña Nieto, assim como o príncipe Felipe de Bourbon, herdeiro da Coroa da Espanha, e o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy.

Após o ato religioso de terça-feira (10), o caixão de Mandela desfilará pelas ruas de Pretória de 11 a 13 de dezembro, para que os sul-africanos possam fazer a última homenagem.

REUTERS